quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Amigos no nosso tempo



Já virou rotina o fato de percebermos o quanto deixamos de lado algumas coisas na vida. Um livro lido pela metade, um filme bacana não visto, um telefonema para uma amiga que adoramos, a pintura do cabelo, a compra de um presente, uma visita a um familiar. Deixamos de lado o que não é urgência, essa é uma verdade de nossos dias.
Vivemos entre a emergência e a UTI, e desejamos dar conta também da sala de visitas.
Nossos amigos e familiares precisam ter paciência e compreensão. Os mais sensíveis terão com certeza, além do que muitos deles, da mesma forma, equilibram os deveres e os direitos do cotidiano.
Minha avó, que hoje teria mais de 90 anos, e uma amiga sua se visitavam regularmente e o encontro era longo, “de campanha”, como se diz aqui no sul do país. Eram horas, muitas horas de conversa, chás e bolinhos. Penso nela e em sua amiga, quando me dou conta da disponibilidade atual que temos de curtir as amigas.
É claro que os encontros acontecem, mas com data marcada e facilita, com necessidade de marcar na agenda!
Os emails, sms e a rede social tentam aproximar e reunir pessoas queridas, mas cá para nós, nada como um papo ao vivo e a cores, ouvindo a risada do outro acompanhando a sua.

Um comentário:

  1. O ritmo da vida atual nos levam à tendência de somente fazer as coisas com prapidez ou pela metade. Nossas avós, por outro lado, podiam fazer tudo com tempo livre, mas elas também faziam algumas coisas rápido.

    Façamos uma opção dentro de nossa época: escolhamos uma ou duas coisas a fazer bem e por completo, enquanto as demais que se ajustem à velocidade moderna.

    ResponderExcluir