domingo, 27 de novembro de 2011

Mário Lago


Mário Lago completaria ontem cem anos.

"Eu fiz um acordo com o tempo...
Nem ele me persegue, nem eu fujo dele...
Qualquer dia a gente se encontra e,
Dessa forma, vou vivendo
Intensamente cada momento..." (M.L.)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


"Toda criança merece o melhor da infância."

(Seminário Internacional - PIM 2011)

Criança precisa da infância. Criança deve e deseja brincar. Criança quer respeito e cuidado. Criança é espontânea, se existir espaço para ela simplesmente ser. Criança quer amar e ser amada. Criança quer aprender e vencer seus desafios. Criança quer colo e também encorajamento. Criança quer colo, abraço e beijo. E nós, também não desejamos tudo isso a ela?

Nosso estado comemora o Dia do Bebê, esse é um primeiro passo para darmos mais atenção às crianças. Precisamos discutir a infância, em diversos setores. Parte dessas discussões ocorrem nessa semana, todavia os debates devem permanecer.

Semana do Bebê

Pessoal, uma colega e eu escrevemos um texto que foi publicado no jornal Diário Popular, de Pelotas, a respeito da Semana do Bebê, quem se interessar:

http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=8&noticia=45131

Beijos!



domingo, 20 de novembro de 2011

Frase de Domingo



"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada".

Clarice Lispector

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A inversão das coisas



Uma coisa que não era para ser séria, foi considerada como. Uma coisa que era para ser séria, virou o ridículo. Falo de duas situações que ocuparam espaço na mídia.
A primeira sobre a piada de mau gosto de Rafinha Bastos sobre aquela cantora gestante. A segunda, a revolta sem qualquer fundamento de alguns estudantes da USP.
Vamos ao primeiro caso? O CQC é um programa de humor, que brinca, com seriedade muitas vezes, com muitos aspectos difíceis da nossa realidade. Cito como exemplo, quando um repórter do programa está em Brasília.
Por outro lado, há dezenas de piadas, em cada programa, que são exageros, que têm a razão de causar impacto. Devem ser levadas a sério? Acredito que não. São bobagens.
Foi o que aconteceu, em minha opinião quando o Rafinha Bastos fez a piada sobre a cantora. Piada de muito mau gosto, concordo! Discordo de seu afastamento, discordo de uma ação contra o apresentador. Fiquei boquiaberta com a atitude da emissora, não tanto com a da cantora, afinal ela se sentiu agredida.
A emissora agiu de forma questionável e fiquei decepcionada, afinal o CQC diferia de muitos programas semelhantes, justamente pelo seu ar vanguarda, tirar o Rafinha foi muito reacionário.
O segundo caso: estudantes da USP protestam contra PM no campus. Detalhe: isso ocorreu após a ação policial contra maconheiros na universidade. Para tudo! Fumar maconha agora é legal? Os policiais agiram equivocadamente? O que esses estudantes têm na cabeça, além de THC?
Era para ser sério o fato de estudantes fumarem maconha na universidade. Isso não pode, a Constituição diz. Mas o que aconteceu? Os maconheiros se sentiram “reprimidos”, reuniram colegas e decidiram invadir a universidade, depreda-la, jurando que tinha uma causa legítima! Era só o que faltava!
Como disse no início, a piada virou coisa séria e a coisa séria virou piada! 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mês do Bebê



A principal manchete do jornal Zero Hora de hoje é o gasto mensal, R$ 9.400,00, com cada adolescente infrator na Fase. A presidente da instituição, Joelza Andrade Pires, diz em entrevista que acredita que esse custo alto seja resultado de nenhuma atenção à primeira infância dos jovens infratores.
Aí que entra meu assunto. No dia 23 de novembro se comemora o Dia do Bebê. Nosso estado é o único no país a ter esse dia especial.
A primeira infância abrange do nascimento até os seis anos de idade. Nessa fase, nos primeiros meses de vida, a criança, mesmo sem a linguagem, aprende a se relacionar, a lidar com suas angústias (sim, os bebês têm angústias!). Dessa maneira, o “gute-gute” desses primeiros anos é a parte dessa época, não o todo. Há muitos desafios para o bebê e os resultados desses marcarão sua existência.
Claro que há chances de mudanças ao longo de toda a vida para quase todas as dificuldades. Há situações, infelizmente, que não se pode pensar em "cura". Por isso, investir na primeira infância é uma estratégia muito inteligente e eficaz. Porém não tão fácil. É preciso dinheiro e gerenciamento para haver pessoas especializadas para atender as crianças e suas famílias. É necessária uma rede que trabalhe junto para executar os projetos. 
O primeiro passo é a conscientização. Nossos governantes precisam compreender isso, de verdade. Para que logo, se faça a movimentação necessária para que a prevenção seja efetuada. É um caminho espinhoso, se sabe disso, porém se não tomado ficaremos para sempre no “blá blá blá”, tentando remediar, corrigir, fazer diferente num momento bem mais difícil.
Fazer diferente com as crianças é mais fácil, esperançoso e barato. Por que não refletir sobre isso, de fato, no mês que o Estado homenageia o bebê? 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O tempo e a escrita



Não tenho conseguido escrever aqui. Falta de tempo. Falta de disponibilidade de sentar e compartilhar ideias, mas não de qualquer jeito, tentando fazer com as palavras escritas se aproximem de uma tradução de pensamentos. Isso não é fácil, requer talento ou, que é o meu caso, tempo para treinar, escrever, errar, “deletar”, escrever de novo, tentando ficar o melhor possível.
Tenho maior admiração por quem escreve de qualquer jeito. Conheço várias pessoas assim. Apenas uma ideia na cabeça! Eu, nem pensar! Há quase um ritual, quase porque muitas vezes a coisa vem de improviso, como esse texto.
Registro aqui minha ausência, minha distância, tomada meio que a contragosto, porém necessária. Não há super-heroínas, há mulheres/homens, como você e como eu, que tentam fazer tudo, mas que sabem que essa conta é perdida porque o tudo não cabe nas 24 horas. O esforço é uma maneira de justificar as pequenas falhas.
Volto, e espero que logo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Kandinsky




"A minha empatia não suporta desumanidade nas políticas públicas".
Salvador Célia