Somos mulheres. Queremos tudo, queremos nada, depende do dia. Não há como responder a famosa pergunta “O que querem as mulheres?”, porque não somos algo para decifrar, não há essa possibilidade. Mudamos hoje, amanhã e depois, conforme nosso desejo e as nossas necessidades.
Somos camaleoas: há dezenas de mulheres dentro de uma só. Há mulheres que conquistam os mais altos postos de uma megaempresa. Há aquelas que escolhem não querer trabalhar. Há mulheres que escolhem se terão ou não um marido. Há aquelas que sofrem violência dentro de seus lares. Há mulheres que tentam equilibrar filhos, companheiro e trabalho. Há aquelas que renunciam à maternidade. Há mulheres que se realizam vida afora. Há aquelas que se sentem completas em casa. Há mulheres que aceitam a imposição da mídia de que se deve ter um corpo perfeito, um marido perfeito, filhos perfeitos, amigos perfeitos, emprego perfeito. Há aquelas que vivem a vida do seu próprio jeito.
Por fim, somos todas mulheres, porém não somos iguais, não pensamos nem sentimos as mesmas coisas. Nosso universo é amplo demais.
Somos filhas, mães, colegas, amigas, namoradas, esposas, pessoas que podem comemorar muitas vitórias; todavia, somos sabedoras de que há ainda muitas batalhas a serem vencidas.
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