terça-feira, 31 de maio de 2011

Frase da Noite


"O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas".

William George Ward

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Carta ao caro passageiro ao lado

Caro passageiro ao lado,
Esse “divisor” que baixei entre nossos bancos serve para marcar nossos territórios. Podemos também usar a parte interna do nosso lado para ficarmos mais confortáveis, mas não será muito educado se você colocar o braço à vontade na parte superior invadindo meu espaço que, cá para nós, já não é muito amplo.
Caro companheiro de viagem, se você quer escutar suas músicas, você tem todo esse direito e meu apoio, todavia use fone de ouvidos, afinal os demais passageiros podem não gostar de seu estilo musical ou do volume ou do chiado.
Caro passageiro de ônibus, se você atender seu celular, tente falar baixo, pois muitos colegas de bus, como eu, não se interessam pelas conversas alheias.
Caro passageiro, a fome é uma necessidade de todos nós e está correto você buscar o alimento para saciá-la, mas não seria uma melhor ideia se você não comprasse esses salgadinhos “superhiperfedorentos”?
Bem, muitas vezes temos viagens tranquilas e com pessoas educadas, que têm bom senso e sabem viver em sociedade, pelo menos no espaço do ônibus, de onde falo.
A estas pessoas, meu agradecimento!

terça-feira, 24 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estrangeirismo


Continua dando o que falar o tema das palavras estrangeiras. Tive vontade de aplaudir três textos especiais a respeito disso. Um da Martha Medeiros (jornal Zero Hora), em que ela salienta que mais importante que censurar “deliveries” e afins seria dar destaque à importância de se falar e escrever corretamente a língua portuguesa. O outro texto, de Lya Luft (revista Veja), fala que a língua é viva e que não deve ser abafada por ideias estapafúrdias (ela não usa esse termo, sou que uso). E, por fim, as palavras de Cláudio Moreno (jornal Zero Hora) que igualmente se coloca contra um projeto de lei sem noção como esse.
Há pessoas que incluem em seu discurso cotidiano termos estrangeiros que beiram ao ridículo. Há estabelecimentos comerciais e empresas que exageram na inclusão de palavras estrangeiras. Isso tudo é verdade, porém as pessoas sensatas, com um bom senso apurado percebem isso e não reproduzem tal ato.
Acredito que todos nós já lemos o suficiente contra e favor de tal projeto. Não é necessário que me prolongue nisso. Ficam dois pontos para reflexão: não haveria coisas mais essenciais para ocupar a labuta dos deputados? E: não devemos investir mais atenção ao nosso português, assassinado diariamente pela ignorância?


quarta-feira, 18 de maio de 2011

18 de maio

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No dia 18 de maio de 1973, uma menina capixaba chamada Araceli, 8 anos, foi sequestrada, espancada, estuprada, drogada e assassinada por jovens drogados de famílias influentes do Espírito Santo. O corpo da menina apareceu seis dias depois desfigurado por ácido. 
Os criminosos ficaram impunes. Repito: não houve punição neste caso!!

A Lei 9.970 institui o dia 18 de maio, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração de Crianças e Adolescentes.

Mais detalhes do caso Araceli:

terça-feira, 17 de maio de 2011

A Educação “parou”



Faz um tempo que vejo a Educação no Brasil na UTI. Escolas desestruturadas, professores mal remunerados, profissionais desmotivados, alunos sem ver sentido em ir à escola todo dia, enfim um caos nesse setor tão fundamental para que nosso futuro tenha mais cidadãos, mais pessoas que pensam, observam, analisam e opinam com propriedade.
Descobri que a Educação teve uma “parada cardíaca” quando li a notícia sobre um livro didático, que chegará às mãos de milhares de estudantes, pregando a soberania da língua falada em relação da língua erudita.
Não é novidade que falamos mais errado que escrevemos. Igualmente não é novo reconhecer que nossa língua é muito difícil, seja para falar, seja para escrever. Estamos sempre errando e aprendendo.
Agora um livro usado nas escolas que diz que as frases “pegá o peixe” e “os menino pega o peixe” estão corretas é de uma insanidade sem tamanho. O que houve no Ministério da Educação?
A autora do livro diz que não devemos ter preconceito com quem fala errado etc. Ok, somos capazes de respeitar a linguagem do outro, fazemos isso todos os dias, quando ouvimos várias formas erradas possíveis de se falar o certo. Mas as crianças terem contato com isso na escola não me parece aceitável.

domingo, 15 de maio de 2011

Sonhos Roubados



O filme “Sonhos Roubados”, de Sandra Werneck, conta a história de três adolescentes – Jéssica, Daiane e Sabrina – cada uma tem suas próprias singularidades, porém as três compartilham as mesmas dificuldades: famílias desestruturadas, futuro limitado, falta de dinheiro e o risco que os programas sexuais podem trazer.
O filme retrata a periferia carioca de forma competente. As gírias, os becos, os desejos, as roupas fotografam uma época, na qual jovens como estas três amigas, estão perdidas. A escola não serve como ponto de apoio. A família tem poucas condições de oferecer suporte. A prostituição, a venda do próprio corpo, acaba sendo uma maneira destas jovens se sentirem “incluídas” na sociedade e no consumo.
Ao mesmo tempo em que há o desejo de comprar um mp3 ou uma calça jeans, e conseguir o dinheiro pelo sexo é tão banal quanto sacar no caixa eletrônico, há o sonho da festa de 15 anos.
Os valores, às vezes distorcidos, também ocupam os lugares certos. Inocência tem espaço na vida dessas jovens. Elas tentam fazer o certo, dentro da ética construída por ou reproduzida por elas.
As interpretações estão bacanas, o filme não tem a preocupação de açucarar essa vida difícil. Em quase uma hora e meia de duração, assistimos a dureza cotidiana dessas meninas, mas elas tentam amenizar o medo e a insegurança com a amizade e o humor.
O filme é baseado no livro de Eliane Trindade, “As meninas da esquina”.

Para conhecer mais o filme:

terça-feira, 10 de maio de 2011




"Ninguém pode fazer você se sentir inferiorizado sem o seu consentimento." 

Anna Eleanor Roosevelt

sábado, 7 de maio de 2011

Notícias de uma convalescente



Descobri que não estou resfriada, estou gripada. Além dos sintomas da gripe, estou acompanhada de sinusite e tosse. Hoje estou me sentindo mais disposta, sem sair de casa, mas consegui levantar e me manter assim.
A gente se surpreende com as doenças, não? Foram umas 36 horas de entrega à cama, sem poder ler nada porque os olhos inchados me impediam, até o “peso” dos óculos me incomodava. E minha cabeça conseguia ainda encontrar espaço para pensar nas coisas pendentes... ai ai ai
Na próxima semana farei a vacina da gripe. Quero essa desagradável longe de mim! Registro essa sugestão.
Fica aqui minha solidariedade aos gripados do momento.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Atchim!



Valorizamos a saúde principalmente em dois momentos: quando somos cuidadores de um enfermo e quando somos nós os doentes. Estou resfriada, como um monte de gente que soube que também está. Nada grave, porém isso não significa que seja moleza. Se há níveis de resfriado, suspeito que esteja num grau elevado. Minha suspeita se baseia no fato de que estar deitada não está confortável.
Quando não nos sentimos bem nem deitados sempre significou para mim um importante sinal de alerta. Precisei suspender o trabalho e tentei dormir à tarde, não é isso que faz um doente? Sem sucesso. Ou estou pouco doente para dormir ou estou muito doente que não consegui adormecer.
Na verdade não poderia dormir se a cada três minutos precisei assoar o nariz. Aproveito a oportunidade para agradecer a equipe que produziu o Naldecon noite, estou confiando que ele vai me deixar descansar mais tarde.
Nariz ora congestionado ora escorrendo (eca, eu sei), olhos inchados e lacrimejantes, tosse, garganta ardendo, calafrios. E ainda dizem que resfriado é coisa pouca...