Faz um tempo que vejo a Educação no Brasil na UTI. Escolas desestruturadas, professores mal remunerados, profissionais desmotivados, alunos sem ver sentido em ir à escola todo dia, enfim um caos nesse setor tão fundamental para que nosso futuro tenha mais cidadãos, mais pessoas que pensam, observam, analisam e opinam com propriedade.
Descobri que a Educação teve uma “parada cardíaca” quando li a notícia sobre um livro didático, que chegará às mãos de milhares de estudantes, pregando a soberania da língua falada em relação da língua erudita.
Não é novidade que falamos mais errado que escrevemos. Igualmente não é novo reconhecer que nossa língua é muito difícil, seja para falar, seja para escrever. Estamos sempre errando e aprendendo.
Agora um livro usado nas escolas que diz que as frases “pegá o peixe” e “os menino pega o peixe” estão corretas é de uma insanidade sem tamanho. O que houve no Ministério da Educação?
A autora do livro diz que não devemos ter preconceito com quem fala errado etc. Ok, somos capazes de respeitar a linguagem do outro, fazemos isso todos os dias, quando ouvimos várias formas erradas possíveis de se falar o certo. Mas as crianças terem contato com isso na escola não me parece aceitável.
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