Fiquei espantada com a inquietação, usando um eufemismo, das fãs brasileiras (as de outras nacionalidades devem se comportar igual) de Justin Bieber. Em uma reportagem de um telejornal gaúcho, o repórter mal conseguiu se manifestar: elas gritavam, pulavam, entre faixas e pôsteres. Claro que relativizo tudo isso, afinal são pré-adolescentes e adolescentes em fase de ebulição, como se diz, além de ser uma fase da vida marcada por idealizações e idolatrias.
Surpreendo-me com outra manifestação fanática na edição de hoje de um telejornal. Houve show de Julio Iglesias, em Porto Alegre, e pasmem: as mesmas fãs de Justin estavam lá, porém mais maduras, menos “histéricas”, porém com a mesma “paixão”. Inicialmente fiquei meio impactada, afinal é uma reação um tanto infantil, não?
Idolatrar é importante numa época da vida. Depois, se cresce e se percebe que aquele ídolo é um reles mortal, mesmo que nos mobilize admiração. Nossa reação, que no início é tão forte que não conseguimos segurar em nós, vaza através de gritos e pulos, com o tempo, passa a ganhar mais controle e mais bom senso.
É isso que acho que é o “caminho do crescimento”, mas depois do que assisti hoje, com as fãs de J.Iglesias, sinceramente, acho que estou enganada.
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