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Nossos vizinhos são donos de uma pet shop e nos pediram os jornais antigos que seriam utilizados na loja. Então de dois em dois dias colocamos uma sacola cheia de papel em frente da casa ao lado.
Folhas de jornais de hoje servirão amanhã para embalar peixe, para diminuir umidade do chão, enfim reciclar tais folhas, dar a elas um novo sentido.
Compramos jornais para lê-los. Após tal leitura eles podem servir para muitas coisas. Podem ir simplesmente para o lixo e torcer que tenham utilidade para as mãos que o encontrarem. Podem ter funções como citadas antes. Ou podem ser deixados em algum lugar para outros lerem.
Isso me faz lembrar um episódio quando morava na Inglaterra. Estava em um pub, final da tarde. Entrou um senhor de uns 70 anos, vestido de forma clássica: camisa, calça e paletó. Tinha nas mãos um jornal. Pediu uma pint, leu seu jornal com calma e saboreou a deliciosa cerveja inglesa. Levantou, se dirigiu à porta e saiu. O jornal ficou.
Em vários outros momentos testemunhei cenas semelhantes, na Inglaterra. Pessoas liam os jornais no metrô e o deixavam nos bancos. Um ato prático e também generoso. Afinal, a função principal dos jornais é dar informação pela leitura, você já leu, pronto, oferece ao outro essa possibilidade.
Tendo como segundo uso numa loja para animais, para sua casa mesmo ou para alguém mais ler, não importa. O fato é que desde que jornal é jornal ele pode ultrapassar sua função básica.
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