Palocci foi aplaudido em pé, duas vezes, em sua despedida, em Brasília. Quando li isso fiquei sem palavras, apenas uma inquietação crescendo e a pergunta que viria depois: até quando?
Até quando o Brasil sofrerá essa epidemia de corrupção, maus políticos e gestores? Palocci e seu megacrescimento financeiro, milhões perdidos em erros do Ministério da Educação (kits anti-homofobia, livros com erros de matemática, provas do Enem repetidas) e da Saúde (vacinas e remédios vencidos), fora o que não sabemos!
Arriscaria dizer que nosso problema maior não é dinheiro, mas competência.
O que falar sobre a corrupção na política? É crime e não pode haver banalização porque há uma repetição de denúncias. Essas pessoas são tão criminosas quanto outras, mesmo que usem terno e tenham recém saído da cadeira do alto escalão.
Merecem ir para a prisão como o traficante, o assaltante, o assassino. Podem ser psicopatas, mesmo sem matar pessoas diretamente. Matam quando roubam dinheiro da saúde, matam nossa esperança em um país melhor, matam quando desviam merendas escolares, matam quando superfaturam obras. Esse dinheiro usurpado é seu, é meu, é nosso. Até quando haverá confusão de que dinheiro público não é de ninguém a ponto do público virar privado? Além do imposto de renda, há os impostos em cada mercadoria comprada. Assim, esse dinheiro público não vem do nada, vem do nosso salário, do nosso bolso.
A sociedade brasileira precisa fazer alguma coisa. Não podemos nos submeter isso. Não concordamos com isso. Não adianta resmungarmos “é assim mesmo”. Continuará sendo enquanto engolirmos calados as barbaridades de Brasília, seja a corrupção seja a incompetência.
Onde podemos começar ou continuar:
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