Hoje é o Dia da Independência do Brasil, aprendemos isso na escola e é uma data muito importante para o país. O brado de D. Pedro I está na nossa história e no nosso hino.
Podemos pensar não somente em nosso país hoje, mas em nossos gritos. Quantas “Independência ou Morte” dissemos em momentos ímpares? Quantas vezes essa frase quando verbalizada ou ouvida pode provocar mudanças em nossas vidas?
Quantas mortes (não falo em sentido literal, claro) permitimos em nós para evitar desacomodações difíceis de lidar? Ou quantas mortes evitamos, e aí está o sentido da independência, quando decidimos que realizaremos nossos desejos apesar de tudo?
Há momentos que estamos à beira do Ipiranga, para seguir na linha do Sete de Setembro. Que precisamos ser fieis às nossas convicções, custe o que custar. Mesmo quando o que nos cerca parecer falar outra língua, seguimos com nosso jeito e muitas vezes, provavelmente quase sempre, isso nos faz bem, seja no processo seja ao final dele.
O ultimato dessa frase pode significar o nosso limite em testar possibilidades. Esse grito é dado, geralmente, por nós para nós mesmos. É quando você sabe e sente o que deve ser feito, quando se dá conta que é esse o seu próprio caminho. Que mesmo com dificuldades e facilidades, ele é seu.
D. Pedro gritou para o Brasil. Nós gritamos para seguirmos vivos e autores de nossas próprias escolhas.
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