quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Primavera



Pelotas, onde moro, é conhecida como uma cidade úmida. Não sofro com sangramento no nariz e demais consequências da falta de umidade no ar. Sofro com o mofo, não em mim, claro, mas na minha casa e no meu local de trabalho.
Não é incomum eu tirar um sapato de salto fino usado de vez em quando (porque depois dos trinta ele já não é um confortável parceiro) e estar mofado!
Fico imaginando como seria perfeito se cientistas inventarem um desumidificador prático e eficiente, embutido nas paredes, dentro dos armários, que não gastasse energia e fossem seguros. Já pensou que maravilha? (pessoal, do clima seco: um umidificador seria a ideia para vocês!)
O que a umidade faz com os cabelos, vocês sabem... haja dedicação (quando há tempo e desejo) para deixar as madeixas menos rebeldes. E secar roupas, toalhas, lençóis? Um grande desafio! A máquina de secar, quando há dinheiro no bolso para arcar com a conta da luz, ganha destaque. Sem ela, tudo fica mais difícil.
Quando morei na Inglaterra fui preparada para encarar uma versão europeia de Pelotas. Conhecemos a fama de Londres. Só que não fomos morar lá e..surpresa!, nossa cidade tinha um clima seco, se era oficialmente seco, não tenho certeza, mas que não tinha essa umidade daqui, não tinha mesmo.
Tempos depois soube por uma professora lá da universidade, que a água da cidade era ótima para os cabelos! Mas não era esse somente o efeito que percebia sobre a não umidade. As roupas secavam numa boa e, claro, no frio, os aquecedores fazem seu papel com maestria e ainda com o brinde de custar muito pouco!
Voltando à umidade...nem um extremo nem outro. O ideal mesmo é um clima primavera, que chega nessa próxima sexta. Meio quente, meio fresquinho, dependendo da hora. Paisagens verdes e coloridas, com céu azul. Um cenário tão lindo, que as sequelas do excesso ou da falta de umidade saem do nosso foco.

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