De vez em quando usamos a expressão “estar para baixo” quando estamos um tanto tristes ou desanimadas. Isso pode acontecer na TPM ou fora dela. Por uma razão clara ou obscura. A certeza é que todo mundo tem seus dias “para baixo”.
Na cultura atual em que tristeza virou sinônimo de depressão, quase é pecado falar em voz alta que se está triste, então preferimos os eufemismos. Depressão é doença, tristeza não é, faz parte da vida, ora.
Quando a tristeza permite, podemos nos dar conta que a expressão “estar para baixo” é uma possibilidade de vermos a realidade sob outra perspectiva. Talvez mais silenciosos e voltados para dentro podemos perceber faltas, distorções antes não notadas, coisas que são importantes para nós e estavam esquecidas embaixo dos documentos e das contas. E provavelmente, várias coisas mais.
Assim, parece que “estar para baixo” é uma oportunidade de se reinventar, verbo que está na moda. Para levantar a poeira e seguir adiante precisamos de novas sementes, diferentes ações que nos levem a mudanças, mesmo que pequenas.
Se “estar para baixo” não é algo que desejamos, pelo menos podemos fazer desse limão, às vezes azedo, uma limonada saborosa.
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