O Brasil é um grande consumidor de sibutramina e anfetaminas. São caminhos rápidos para a perda do apetite e, consequentemente, para a perda de peso. O “x” do problema é que um número significativo de pessoas abusam de tais medicações e, a partir daí, os problemas se multiplicam.
A sibutramina, por exemplo, é suspeita de acarretar problemas cardíacos e neurológicos. As anfetaminas, de modo geral, levam o usuário a comportamentos que podem trazer uma gama de malefícios: alta irritabilidade, humor deprimido, agressividade, impulsividade, sem contar os efeitos como enjoos e vômitos. Além disso, femproporex, dietilpropiona e mazindol podem ocasionar problemas graves de saúde num espaço curto ou médio de tempo.
As mulheres, comumente, são as principais clientes das anfetaminas. Muitas delas, por conta própria e risco, aumentam a dose, potencializando os riscos e os efeitos colaterais destas drogas. Estar magra “a qualquer custo” parece ser um objetivo pelo qual se aceita correr qualquer perigo.
Algumas se tornam dependentes da droga e isso não tem nada de diferente em comparação com outro dependente químico. Problemas de autoestima baixa, imagem corporal distorcida, transtornos psiquiátricos podem ser o pano de fundo psicológico da pessoa que abusa dos remédios para emagrecer.
O que nem todo mundo sabe é que há o efeito rebote, isto é, quando se para de tomar os tais comprimidos, se engorda muito mais. O que estou dizendo não é um mero “papo saúde”; há estudos científicos comprovando isso.
O desafio para emagrecer é perceber que não há milagres, não há resultados imediatos. Perder peso requer esforço, paciência e persistência. Achar que o segredo está na pílula pode ser um erro de alto custo para a saúde física e mental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário