No ritmo da festa do Oscar, que ocorrerá no próximo dia 27, “The Fighter” (“O Vencedor”, na versão brasileira) é um filme que merece comentário. A direção coube ao David Russell.
O roteiro é baseado na vida de Micky Ward (Mark Wahlberg), um lutador de boxe mediano que tem como seu treinador e ídolo, o meio-irmão Dicky Ecklund (vivido por Christian Bale, de maneira estupenda), um ex-lutador viciado em crack.
O filme é triste, nos faz rir e nos encanta pela singularidade da história que foge de clichês. A família de Micky, desestruturada, mas apaixonada e unida. Irmãos que se adoram e que precisam se diferenciar. Uma mãe passional que se atrapalha, sofre e faz sofrer. Uma namorada que encontra no amor uma nova chance. Um ex-lutador que foge para as drogas, incapaz de lidar com as frustrações de seus sonhos juvenis. Um lutador sem muitas perspectivas que deseja mais da vida.
Um filme muito bacana, bem feito e que faz bonito ao apresentar as idiossincrasias de todos nós.
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