segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Moacyr Scliar

Foto: Jefferson Bernardes (www.agenciapreview.com)
Moacyr Scliar na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre


 Senti a morte de Scliar como milhares de outras pessoas. Minha relação com o médico, cronista e escritor gaúcho, tinha duas perspectivas: a presente, como leitora, principalmente de suas crônicas (terças, sábados e domingos), no Zero Hora e a do passado. Quando criança, me recordo, como se fosse ontem, minha mãe lendo seus textos nos jornais de domingo. Sabia que ele tinha um filho, Beto, que regula com a minha idade. Minha mãe ria de coisas que ele, esporadicamente, contava do filho, talvez se identificando como mãe.
Morreu para mim não apenas o intelectual, que entendia de gente e de palavras, uma pessoa com muitos talentos, mas alguém que, de alguma maneira, mesmo distante, fez parte da minha infância. 

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