Um dos efeitos colaterais que o apressado mundo atual pode causar é a irritabilidade ou o conhecido “nervos à flor da pele”. Estressamos-nos dentro do carro no engarrafamento ou na longa fila do supermercado ou quando tentamos achar vaga para estacionar ou no banco. Podemos nos estressar com muitas coisas e parece que isso já virou clichê. Todo mundo corre o tempo todo.
Algumas pessoas chegando ao seu limite e num movimento de cuidado de si vira a mesa. Faz as malas, vende tudo e vai para a praia ou o campo viver uma rotina mais tranquila.
Quem não deseja mudar totalmente de estilo, mas procura um jeito mais zen de ser há algumas alternativas a pensar, como entrar em uma aula de ioga ou simplesmente começar a exercitar uma seleção do que realmente vale a pena se preocupar.
Se pararmos para pensar vamos enxergar o que realmente importa e dar prioridade a isso. Acabamos nos cobrando além da conta: responder todos os e-mails já, encontrar todas as pessoas que nós gostamos já, comer todas as comidas agora, assistir todos os filmes nesse momento, ler todos os livros até amanhã.
Lógico que exagero nos exemplos, mas é somente para mostrar que facilmente podemos responder a demandas que nem são nossas. A cultura hoje exige que você seja mega: boa profissional, boa mãe, boa amante, boa amiga, boa filha, boa neta, boa em tudo, mas e boa consigo mesmo, isso também não é importante?
Não estou aqui levantando a bandeira para chutar tudo, claro que não! Mas sim tolerar a imperfeição, aceitar que deixamos algumas coisas para amanhã porque não é legal viver o hoje sem fôlego.
Compreender que o tempo deve ser vivido e não corrido, eis uma tarefa atual.
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