segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cólera


Olga Drozdova 123RF


Na manhã de sábado li o texto de Moacyr Scliar, publicado em Zero Hora, acerca do cólera. Atualmente quando se fala em cólera logo pensamos no Haiti.
O Haiti é um país que sofre há muito tempo com calamidades sociais, em janeiro deste ano um terremoto de escala destruidora, seguido de um conjunto de tremores de intensidade menor, fez de Porto Príncipe, uma capital em ruínas.
O que parecia não poder piorar, afinal já era um país pobre, atingido por uma tragédia da natureza que matou 300 mil pessoas, piorou.
 Uma epidemia de cólera assola parte do país, as autoridades tentam evitar que alcance a capital, com mais de um milhão de habitantes.
O cólera como bem aponta Sclyar é uma doença bastante antiga. Ela é causada por uma bactéria que se multiplica rapidamente no intestino, a toxina que resulta desta operação causa no paciente diarréias frequentes.
Por causa da desidratação rápida pode causar a morte, como já ocorreu no Haiti nesta epidemia. Mais de duzentos haitianos sucumbiram ao vibrião colérico.
Para citar o médico e escritor gaúcho mais uma vez, é uma vergonha que ainda exista a possibilidade, em pleno século XXI, de uma epidemia de cólera, porém existe. Nossas tecnologias parecem nos colocar no mundo dos Jetsons, porém muitas das condições de saúde de vários lugares do Brasil e do mundo está muito mais próximo dos Flinstones.

Um comentário:

  1. As emoções (como a cólera) sempre existirão, mesmo no mundo dos Jetsons. Os temperamentos coléricos também. Mas quando não restar nenhum troglodita aparecerá alguma epidemia chata como sintoma.

    Dizem que após o terremoto só restaram ricos e pobres: os que tinham casas boas e os que não tinham casa alguma. A pouca classe média ficou destruída em suas habitações. Uma tragédia de regressão à Idade da Pedra Lascada (flint stone).

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