Ozkan Deligoz 123RF
Antes de começar a campanha eleitoral, neste ano, Soninha Francine, vereadora paulistana do PPS, falou em rápidos comunicados sobre a ideia de que o quanto estamos consumindo não significa necessariamente a qualidade de vida que merecemos. Em uma época em que o ter vale mais que ser, devemos ficar atentos para remarmos contra a maré.
Não estou fazendo apologia ao fim das compras. Nada disso. Apenas desejo refletir acerca do quanto estamos consumindo vertiginosamente e questiono para onde tantas sacolas podem nos levar.
Como disse, não sou contra as pessoas comprarem objetos que seu bolso pode pagar. Não se trata disso. Trata-se da “filosofia” atual de que as pessoas são julgadas pelas suas aparências, que vão deste a marca do jeans ao celular que se atende.
Preocupo-me com o que estamos fazendo com a geração que nos substituirá ao passarmos para ela valores tão fugazes, onde o tipo de carro parado na sinaleira vale mais que a obediência ao sinal vermelho.
Exagero? Não sei. Quantas regras vemos quebradas no nosso cotidiano?
Não sou filiada ao PPS, assim não tenho nenhum objetivo partidário nesse texto, porém a fala de Soninha me marcou bastante porque me identifiquei completamente com ela. Educação, saúde física e mental, trabalho, segurança. São estas as verdadeiras medidas de qualidade de vida.
O vídeo da Soninha está no endereço abaixo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário