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É maravilhoso quando lemos um texto em que as palavras ali na nossa frente expressam o que exatamente pensamos. Há dias vivi isso em um texto da revista Cult, edição deste mês, na coluna sempre bacana de Francisco Bosco. No fim deste texto, estará o link do artigo, caso você tenha interesse em lê-lo.
Uma das coisas que Bosco escreveu que me identifiquei foi sobre as celebridades instantâneas, isto é, pessoas que do dia para noite são vistas como célebres sem nada a contribuir para a nossa sociedade, para nós. Não há nenhuma pintura que nos desconcerte, nenhum livro que nos arrebate nem interpretação que nos emocione. Não há nenhum conceito ou discurso que nos faça refletir. Enfim, nada a acrescentar. Absolutamente nada.
Cadê o conteúdo, cadê o que cada um tem a dizer? Abobrinhas, obviedades, superficialidades são o que vemos neste contexto “célebre”.
Está certo, não apenas seriedade e reflexão compõem nossas vidas, mas não será possível encontrarmos entretenimento em algo mais construtivo? Não será possível elegermos com mais cuidado quem merece a luz dos holofotes?
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