segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Compras no bolso



 Sair às comprar para uns é o paraíso e para outros é o inferno. Decidir qual é o melhor presente, avaliar custo/benefício, aguentar o calor, as pessoas te batendo, umas pedindo licença (ainda bem que para várias, a boa educação não se perde em meio a altas temperaturas), pisões no pé e ver aquilo que você queria, mas com o valor aburdamente impossível de pagar, são os males da época.
Por outro lado, comprar os presentes de Natal também pode ser uma operação em que você materializa um sentimento. Claro que a gente sabe das questões do consumismo, o interesse do comércio, porém também temos direito de fantasiar a realidade, dentro do bom senso, de vez em quando.
O que me deixa preocupada é o valor das dívidas do Natal, para quê? Qual a razão de você comprar um presente de 150,00 quando poderia comprar um bem legal por 50,00? Por que comprar para 35 pessoas, quando poderia se justificar ou simplificar e comprar para 20? Eu sei que às vezes não é nada fácil fazer isso, mas se der para a gente adaptar os presentes ao bolso, entraremos no ano que vem com menos problemas.
Entrar com 2011 no vermelho ou com dezenas de prestações para quase 2012 pode não valer a pena. O maior presente mesmo que podemos dar para aqueles que gostamos é o sorriso, o bom humor, uma conversa legal.
 Materialmente, uma lembrancinha especial já pode fazer bonito para o presenteado e para o seu bolso.

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