Foto retirada do site oficial do médium João de Deus, cujo endereço está no final do texto.
Era um sábado à tarde. Mesmo tendo um milhão de coisas para ler, estava em frente da televisão, mudando os canais aleatoriamente, tentando disfarçar meus compromissos de estudo. Eis que paro no canal GNT, especificamente no programa da americana Oprah, e ouço “John of God”. Como? Estão falando do João de Deus, daqui, do Brasil?
Sim, estavam. Conheci por ouvir falar, nunca estive com ele, mas já escutei muitas coisas interessantes a respeito. Mesmo que bastante cética, há uma parte minha sempre aberta para as dúvidas.
Este homem, hoje chamado João de Deus, é procurado por milhares de pessoas do Brasil e do mundo por uma cura, seja ela física ou espiritual. Sem cobrar um tostão, ele atende os interessados, vestidos de brancos, na cidade de Abadiânia, perto de Brasília.
Vez e outra ele viaja para outras regiões brasileiras, atraindo mais tantos milhares de fieis.
Ele é categórico em afirmar para todos que os cuidados e as prescrições médicos devem ser obedecidos. Ele não nega a medicina, apenas tentar complementar, digamos assim, seu efeito.
No programa estavam uma jornalista e um médico que vieram até o Brasil, sendo todos, os participantes da discussão, americanos. Depois duas pessoas que tentaram curar seus tumores, a primeira não teve sucesso, não houve cirurgia, ele fez uma intervenção mais simples. Diferentemente, o segundo teve seu tumor retirado e foi curado. Sim, ele faz cirurgia sem anestesia, sem nenhum recurso das tecnologias atuais!
A jornalista e o médico concordam em não saber explicar racionalmente o que acontece em Abadiânia. Disseram que é algo muito forte, que foge do nosso entendimento. Cada paciente lá tem um tratamento particular. A mesma doença não tem o mesmo procedimento. Há vários momentos de oração e meditação.
Os quatro tiveram, cada um a sua maneira, mudanças significativas após a visita à Casa, como é chamado o local que João de Deus atende. Claro que há um efeito psicológico, mas igualmente há mistério nisso tudo, inclusive o médico salientou o quanto é preciso estudar mais isso, tentar compreender o que se passa lá.
A paciente que ainda luta contra um câncer em grau avançado afirmou algo que destaco: que após o encontro com “John of God”, ela parou de se punir, que se tratava mal de vez em quando.
Destaquei essa fala que ficou retida na minha memória porque quantas vezes somos tão exigentes e impacientes conosco? Podemos nos tratar melhor, mesmo que tenhamos o desejo de aprimoramento, devemos ser mais compreensivos e cordiais não somente com os outros, também com a gente mesmo. Ou teremos de viver uma experiência como essa da Abadiânia para isso?
Para saber mais:
Além de impacientes, somos imediatistas: queremos tudo pra ontem !!!!
ResponderExcluirGostei do blog !!! Um beijo !!!