O que dizer numa hora dessas? Nada. Aos poucos a ressaca vai passando e esqueceremos o dia de hoje, marcado pelo fim da Copa Africana para a nossa seleção.
O fator psicológico foi decisivo no segundo tempo. Não sou comentarista, mas foi fácil perceber a desestruturação dos nossos meninos nos 45 minutos finais.
Como Dunga falou, nenhum técnico prepara um time para perder, porém um suporte psicológico é fundamental para que os mecanismos necessários para lidar com uma crise, como uma virada no jogo, ajam com eficiência.
Certamente é uma gama de elementos que fez o Brasil murchar no segundo tempo. No primeiro tudo fluía, estava um futebol bonito e alegre. Depois do intervalo os onze de camisetas azuis desesperados, corriam para um lado e outro, sem qualquer sucesso.
De forma nenhuma culpo o Dunga, a responsabilidade pertence a todos que compõem a seleção brasileira, do cartola em sua mesa ao último jogador a sair do campo.
Perder faz parte, sabemos disso. Mas não perdemos para a Holanda, que fique claro, perdemos para nós mesmos, para nossas próprias fragilidades.
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