sábado, 3 de julho de 2010

Umidade




Desde criança, na casa dos meus pais, lido com a umidade. Verdade que naquela época apenas olhava o canto de uma determinada sala ser manchada e ficar à espera de uma pintura. Também me lembro das paredes e do piso dos banheiros molhados. “Suavam” no frio.

Quando vim morar em Pelotas, uma das cidades mais úmidas do planeta, tive a sorte de morar em apartamentos com uma geografia privilegiada, posição norte, essas coisas. Claro que continuava a testemunhar a umidade, mas nada que interferisse na minha vida.

Agora morando em uma casa nesta mesma cidade, igualmente com boa posição solar, sofro com o piso frio da minha residência úmido, os espelhos do banheiro embaçados e panos de limpeza que não secam naturalmente.

Hoje, sábado, felizmente, está um dia seco e descanso. Giz, potinhos de antimofo vendidos no súper, aquecedor, são várias as maneiras de diminuir os efeitos da umidade excessiva, mas nada como um dia seco.

No ano passado, quando morei na Inglaterra, também fui preparada para encarar a umidade. Felizmente, a cidade em que moramos, bem perto de Londres, vejam a ironia, era uma das mais secas daquele país.

O problema da umidade vai além das questões práticas, como manter toalhas molhadas e piso escorregadio, a gente se sente pesada, quase que embaçada tal como acontece com os vidros. Mas hoje comemoro, a umidade foi passear por outros campos e vou curtir enquanto ela não volta mais uma vez.

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