quarta-feira, 21 de julho de 2010

Andar na linha

Jody Vrugteveen 123RF

Pelo menos a maioria das pessoas consegue distinguir entre agir dentro das regras e se comportar fora delas. Muitas vezes burlamos o que é “mandado”, como dirigir um pouco acima das frequentes placas 80 km/h, na estrada, ou pagar a conta no dia do vencimento, ou comer “besteiras” que só fazem mal à saúde. Enfim, mesmo que reconheçamos o limite entre – entre aspas – o bem e o mal, podemos frequentar o inferninho de vez em quando.

Esse inferninho é o que nos faz humanos, é o que faz tolerar, com mais facilidade, as mancadas alheias e, se não formos carrascos, os nossos próprios erros. Lógico que nossa meta é adquirir uma boa qualidade de vida; porém, cabe a pergunta: será que o bem-estar não abarca escorregões esporádicos?

Como diz a frase, que não lembro a autoria, “a santidade cabe aos santos”. Desta maneira, podemos olhar com sorriso nossas imperfeições cotidianas ao mesmo tempo em que seguimos a listinha que construímos, visando melhorias na vida.

Vá à pizzaria, vá à academia, deixe sua casa bagunçada, faça uma faxina também. Há tempo para caminhar fora da linha e tempo para andar nela.

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