A charge é um desenho, cujos objetivos, grosso modo, são criticar e satirizar os acontecimentos atuais. Em “apenas” uma ilustração, os (bons) chargistas conseguem mostrar um panorama da dita situação.
Ontem, mais uma vez, achei uma charge fantástica e é dela que falarei agora. Sempre fui fã de charges, desde muito tempo as confiro no jornal que leio.
Pois bem, a charge que cito é de Iotti, o mesmo, como sabem, autor do hilário Radicci. A descrição é a seguinte: em um muro há um ranking, informando que o Brasil ocupa a 85ª posição em educação e na Copa, o Brasil ficou na oitava. Em frente ao tal mural, quatro torcedores, com suas vuvuzelas e camisetas amarelas choram inconformado com a nossa colocação na Copa!
Nem precisaria seguir um comentário, mas é incrível como tal charge denuncia nossa atenção, preocupação e vontade de mudança no quesito educação. Provavelmente educadores e demais profissionais fiquem com o cabelo em pé, mas a população em geral crê, penso eu, que isso é assunto do Estado.
Não é apenas do Estado. Apesar de não termos a caneta para assinar projetos, podemos ter força, nos unir e gritar aos quatro ventos que não é possível o Brasil desejar fazer parte de decisões mundiais, quando ainda não dá conta de decisões internas.
O brasileiro precisar ser mais educado, não apenas nas relações cotidianas, mas saber falar corretamente, se expressar, escrever, pensar criticamente, analisar o contexto que vive. Sem estas ferramentas o mundo fica pequeno demais.
É vergonhosa a falta de bom senso quando se trata de educação neste país. Investir em educação é investir na formação de professores que podem dar aulas até debaixo de uma mangueira. Faltam arte, música, esporte, leitura, literatura, cinema, boa matemática, bons alfabetizadores. Um país precisa ser educado para valorizar o que é de fato seu, sua cultura, seus valores. É isso aí!
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