mettus 123RF
Ontem (quinta-feira), às 18h30min, ocorreu a abertura do Encontro da Rede Brasileira de Prostitutas, em Porto Alegre. As cinco edições anteriores foram no Rio de Janeiro.
Profissionais do sexo e ativistas, de vários lugares do país, se reúnem para discutir questões como a normatização da profissão.
Conforme a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a função prostituta consta como profissão legal, porém não há legislação que proteja os direitos trabalhistas das profissionais.
Uma entidade em Porto Alegre, o Núcleo de Estudos da Prostituição (NEP), coordena desde 1989 atividades destinadas às prostitutas, relacionadas a questões, como saúde, violência, direitos, autoestima etc. A meu ver, uma das principais lutas dos órgãos destinados às prostitutas, é fazer com que elas sejam vistas como cidadãs.
A “profissão mais antiga do mundo” mobiliza estigma, discriminação e preconceito. O fato de existir este Encontro e ser notícia na mídia são tentativas de convidar a sociedade para esta discussão, tão delicada e complexa.
Para quem quer saber mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário