quarta-feira, 3 de março de 2010

Mandela



Perdoar nem sempre é tarefa fácil. Ainda mais quando estão envolvidas coisas muito fortes e dolorosas, quando não apenas se tratam de duas pessoas ou pouco mais, mas sim de um povo como um todo.

Nelson Mandela, para mim, sempre foi uma figura respeitável e nobre. Passou quase trinta anos na cadeia, preso injustamente. Ao ganhar a sua liberdade e, logo após ter sido eleito presidente da África do Sul, poderia ter se vingado de tantas humilhações sofridas, de tantas mortes de seus companheiros e de seu povo, resultantes do cruel Apartheid. Mas não o fez.

De uma superioridade magnânima, Mandela rompeu com o ciclo do ódio entre brancos e negros, fazendo a união de todos os sul-africanos, independentemente da cor e da etnia de cada um. Para ele, o que importava era o seu país com seu único povo: o da África do Sul.

Em janeiro vi o filme “Invictus”, de Clint Eastwood. O filme conta um pouco das virtudes deste líder admirável. O filme é ótimo, as atuações de Morgan Freeman e Matt Damon são excelentes, como sempre. Outro filme muito bom que conta  parte da história de Mandela na prisão é o “Mandela – A Luta pela Liberdade”, para quem se interessar por este personagem inspirador dos nossos tempos.

O poema “Invictus”, de 1875, do britânico William Ernest Henley, foi uma importante companhia de Mandela e estímulo para enfrentar as dificuldades na prisão. Seu trecho final diz: “Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma.”

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