sexta-feira, 19 de março de 2010

Os Chatos

Andriy Solovyov 123RF


Eles estão por aí, às vezes na família, às vezes no trabalho e até mesmo na roda de amigos. Os chatos fazem parte da nossa rotina. Se temos sorte, um dia que outro eles aparecem. Há chatos não universais, isto é, a pessoa é uma chata para mim, mas não para você. E há aqueles decididamente chatos, mesmo as pessoas que vivem com ele reconhecem a “chatura” que habita ali.

O chato geral é aquele que você vê e tenta disfarçar, fingir que não vê. Se a fuga não tiver sucesso, prepare-se que a tortura começará. Chato que é chato sempre fala coisas chatas. Comentário desagradável, perguntas indiscretas, senso de humor fora do padrão da etiqueta etc. Tudo vai depender do que chateia você.

Há os “chatonildos” que incomodam com todas as palavras que proferem. Em geral, são frases inconvenientes, sem qualquer traço de sensibilidade. Há aqueles que possuem alguma característica que incomoda: um jeito de falar, gestos, a forma como se comunica. Há aqueles que os traços de personalidade saltam e... chateiam! Presunçosos, indelicados, abusados, falam em demasia...

Como disse, geralmente, a escala de chatice é subjetiva, depende de cada um. A notícia boa é essa: que os chatos quase nunca estão sós no mundo, encontram pessoas tolerantes ou que simplesmente não se sentem incomodadas com as suas “chaturinhas”.

Ninguém se livra de, pelo menos uma vez na vida, ser muito chato. Acontece. No entanto, o chato de plantão é aquele eleito por um número significativo de pessoas. O chato para ser educadamente aceito, sem tantos conflitos, necessita ter qualidades nobres para compensar a chatice de todo o dia.

Um comentário:

  1. Hahahahaha! Amiga, faltou tu falar do "chato de galochas"! Certa vez, li num texto do Jabor que contava a história dessa modalidade de chatos, eram aqueles que nem nos dias de chuva torrenciais davam trégua: eles vestiam suas galochas e iam chatear a vizinhança!
    Saudades de ti querida...

    ResponderExcluir