Amanhã é o dia das eleições. Hora de exercemos nossa cidadania e reverenciar a democracia. É a possibilidade de fazermos nossas escolhas, mesmo que nem sempre nossos candidatos sejam os vencedores.
Uma das coisas boas do final das campanhas políticas, que acredito ser quase unânime, com exceção dos próprios candidatos, é dar fim aos inúmeros carros de som dos que desejam vagas na Assembléia e na Câmara, em Brasília.
É muito chato ficarmos ouvindo as músicas sem parar. Para de um candidato, começa de outro! E aqueles que usam bicicleta? Mais lenta a travessia, mais tempo com a mesma música.
Ainda penso nas pessoas que dirigem os carros ou bicicletas. Está certo que aceitaram o trabalho, mas será que ganham tampões? Deveriam. Depois do som super alto, há as bandeiras. Tenta passar incólume em hora do rush por dezenas delas? Uma aventura.
Os cavaletes são retirados até às 22h e são recolocados a partir das 6 h. Apesar de poluir, é melhor que antes, quando postes, muros, enfim, as ruas eram tomadas por “santinhos”.
O programa gratuito eleitoral, na rádio ou na TV, nos exigiram paciência e nos renderam muitas risadas. Ainda bem que havia coisa interessante para ver. Claro que tivemos que ter boa vontade para aguentar os bobos e vislumbrar os que tinham conteúdo.
Como nas eleições passadas, há aqueles “palhaços”, sem programas de pleito, propostas reais. Alguns desses terão mega votos. Talvez uma forma de protestar. Ainda acho que melhor protesto é votar em gente boa mesmo, que entenda do assunto ou que se mostre com boas condições de aprender o que precisa.
Para quem gosta de política, indico o blog do meu marido, que é cientista político e professor da UFPel:
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