O programa Altas Horas tem como projeto iniciar uma campanha contra o bullying. Tudo começou quando este era o assunto do programa e um rapaz da plateia resolveu dar seu depoimento de vítima. Logo, foi feita uma entrevista com ele e mais detalhes foram conhecidos. Neste último sábado, o tema voltou com uma entrevista de uma angustiada mãe cuja filha foi alvo de agressões e humilhações.
Em um texto mais antigo aqui do blog, estava ainda na Inglaterra, falei a respeito, tratava-se do filme “Deixa ela entrar”. Volto ao tema, porque o bullying está frequente demais. Um crime correndo risco de se tornar banal.
Os pais, quem sabe, temerosos, despreparados para lidar com o assunto, tentam colocar panos quentes, desqualificando o sofrimento de seu próprio filho, se este é a vítima, ou de quem foi vítima de seu próprio filho. Claro que há pais mal intencionados sim, em que não estão nem aí para a prole, mas muitos estão confusos e tentam amenizar, como se esta fosse a melhor atitude. Não é. Assim como há pais em alerta para o bullying e tomam logo as medidas necessárias.
Como fez a mãe na entrevista com Serginho Groisman, mostrada no dia 01 de maio, a conduta deve ser muito séria e atenta às leis. Esta mãe procurou os pais da menina que agredia sua filha, logo foi à escola e à delegacia. Tudo muito difícil, mas extremamente necessário. A vítima precisa saber que alguém, no caso, a mãe, está se movimentando em sua defesa, para que ela seja protegida, conforme os ditames das leis.
O jornal Zero Hora, também na semana passada, deu espaço a uma mãe gaúcha, cujo filho é vítima de bullying. Um dia depois, mais uma reportagem, de pais, principalmente, que conseguiram livrar seus filhos desse mal, dando apoio a esta mãe.
O que ocorreu com estas crianças foi um crime. Bullying é crime. As escolas, os pais, as crianças, nós devemos estar conscientizados e preparados para lidar com essa onda criminosa que tenta se mascarar como se fossem coisas de crianças ou de adolescentes. Não são. Não são brincadeiras de mau gosto. São crimes e devem ser tratados desta forma.
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