segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Psicólogo


De vez em quando pego filme na locadora sem ler a sinopse. Ora porque já ouvi falar no filme (mas a leitura me daria mais detalhes do enredo) ora porque converso com a atendente, sempre simpática, que me fala a respeito da história.

Foi assim que peguei o filme “O Psicólogo”, com Kevin Spacey. Achei que era uma comédia. Mesmo que tenha momentos de riso, o filme é um drama, um completo drama.

O personagem de Spacey é Henry Carter, um terapeuta famoso em Los Angeles que passa por um momento pessoal muito doloroso. Assim, além das dores dos pacientes, vemos também as do terapeuta, que fuma maconha compulsivamente e não consegue dormir em sua cama.

O filme é sobre a dor. A dor que sentimos com as perdas que sofremos na vida, a dor da ausência das pessoas amadas, a dor de não ver sentido no dia-a-dia. A dor que nos faz sentir tão sozinhos que pensamos não haver alívio possível. Da mesma maneira, o filme fala das portas de emergência que encontramos em momentos de crise, de ganhos que temos nestas fases e das chances de superação.

Ficamos tristes e rimos com Carter, que faz uma quase terapia com seu traficante e que dorme em lugares inesperados. Triste e engraçado, como a vida é.

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