terça-feira, 24 de agosto de 2010

Casamentos

Marek Slusarczyk 123RF


A capa da revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre os benefícios do casamento, inclusive com dicas de Liz Gilbert, a autora do famoso livro que não li, mas sei dos comentários, “Comer, Rezar, Amar”. Não falarei da reportagem aqui, mas a partir dela faço comentários.

Um dos conselhos de Liz é fazer uma investigação a respeito do futuro cônjuge. Há muita gente, conforme a escritora, que se casa sem conhecer devidamente o seu companheiro. Consequentemente, essas pessoas acabam levando maior susto de como são as criaturas com que se casaram!

Apesar de todo ser humano poder surpreender, conhecer bem quem escolhemos para compartilhar a vida é uma medida em favor do nosso bem-estar.

Todos nós temos defeitos e sabemos disso. O segredo está em analisar qual é o nosso nível de tolerância e quais aspectos negativos do outro que podemos suportar. Há pessoas que não se importam se o companheiro é corrupto, por exemplo; já, para outras, a corrupção seria motivo de divórcio.

Esses dias a televisão na minha casa estava ligada na novela das 19h, da Globo. Uma personagem que não sei o nome estava animadíssima com seu casamento. Não lembro exatamente como era o diálogo, mas ficou claro que o noivo era um mero detalhe da megafesta que ela queria promover. Nesse caso, fica fácil imaginar a probabilidade do rumo dos pombinhos, não?

Conhecer o outro não é um exercício fácil, muito menos rápido. Os instrumentos podem ajudar, como intuição, perguntas, percepção do comportamento do outro em diferentes situações, as coisas que ele afirma e as que ele cumpre, como lida com os seus erros e com os dos outros, a relação que ele tem com a família, amigos e trabalho. Enfim, se a gente arregalar os olhos e afinar os ouvidos se consegue captar várias coisas interessantes de quem está ao nosso lado. Sobre as desinteressantes, vale a pergunta: isso eu conseguirei tolerar?

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