quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eleições




Frequentemente criticamos os políticos, aliás, os maus políticos. Com toda a razão. A onda de corrupção, mentiras e desonestidades nos fez ficarmos bastante céticos frente às promessas eleitoreiras.

Eu ainda não tenho os cinco candidatos definidos – deputado estadual, deputado federal, governador, senador e presidente. Acredito que minhas decisões serão tomadas mediante os programas eleitorais e pesquisas sobre os candidatos. Será que estaria perdendo meu tempo fazendo isso? Penso que não, pois creio ser esse o meio mais eficaz de determinar quem receberá meu voto.

Há diversas propagandas sobre a importância de votar consciente etc. Sabemos disso. O problema é que frequentemente não temos estímulo para a adoção de um comportamento mais ativo: avaliar programas, analisar passados políticos, prestar atenção nos discursos.

Aí você pode me dizer que pouco adianta nós fazermos isso se milhões não estão nem aí, o candidato tal participou do “mensalão” ou qualquer outro escândalo do gênero; as pessoas votam e pronto. Respondo que é verdade, afinal quantos se elegeram após ridículas exposições de suborno e mentiras? Mas se nós fizermos esse movimento de resistência, ou seja, não acatarmos à máxima de que o povo não tem memória, quem sabe conseguimos uma mudança? Eu quero apostar nessa ideia.

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