quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O livro de Eli, os seus e os meus livros

Robert Pasti 123RF



O filme “O Livro de Eli” não me seduziu de primeira. Confesso que peguei meio desconfiada o DVD na locadora. Até que valeu a pena.

Percebam que o “até” da frase anterior indica que gostei do filme, mas não de forma entusiasmada. Diria que é uma história bastante interessante.

Denzel Washington é Eli, um andarilho em um mundo pós-apocalíptico. Em sua mochila, há um livro que pode fazer a diferença na reconstrução das futuras sociedades humanas. No seu caminho, há um bandido que também deseja tal objeto por ser conhecedor de seu poder. Dessa maneira, o filme se desenrola: Eli tentando chegar ao seu destino e os “homens maus” tentando impedi-lo.

Esse filme mostra claramente o poder que os livros têm. Não falo de um em especial, falo da boa literatura, em geral. Livros que nos tiram do chão, que nos sensibilizam, que nos emocionam, que nos fazem rir. Livros que consolam, que ensinam, que apresentam personagens que muito de nós pode haver, que mostram histórias que nos identificamos, que nos interessam. Enfim, são linhas de fuga de uma realidade, às vezes, tão perversa.

Nada se compara à literatura, em minha opinião. Livro pode ser, conforme os padrões, um objeto inanimado, mas, cá para nós, você já viu um objeto mais vivo que esse?

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