Foto do filme "A Estrada"
Quando escrevi o texto sobre a falta de eletricidade na minha casa (texto anterior) e descobri, pouco tempo depois que não havia também água nem rede telefônica, lembrei do filme que havia visto na noite anterior: “A Estrada”. É sobre o fim do mundo, um período pós-apocalíptico. Um homem e seu filho se tornam andarilhos sujos e famintos, percorrem prédios vazios, estradas destruídas, dormem em caminhões abandonados, pegam comida e cobertores de pessoas mortas pelo suicídio ou pela falta de assistência. É um filme muito triste e bonito quando trata da relação afetuosa entre pai e filho.
“A Estrada” mobiliza aspectos muito comuns na década de 1980, quando a ideia de um abrigo subterrâneo seria necessário para todos. Neste abrigo teria comida para muito tempo, itens básicos de higiene etc.
Rapidamente, a lembrança do filme veio: meu deus, é o fim do mundo!
Brincadeiras à parte, a gente se dá conta de como somos dependentes, de como podemos virar “bichos” sem água e sem luz.
Velas e água na tina são bonitas no cinema e em uma noite super romântica, no mais, é desconforto em potência máxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário