terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eletricidade: diferenças nos dois “mundos”




Studio Porto Sabbia 123RF

Eu acho bastante antipático quando escrevem críticas ao lugar em que vive e idealiza outro lugar que esteve. Lógico que há casos e casos. Pretendo escrever aqui um pouco isso, mas sem qualquer intenção de dizer que aqui é muito ruim e que em outro lugar é tudo de bom. Percebo os pontos negativos, positivos e neutros de ambos os lugares. Portanto, não quero parecer antipática.

Fui estimulada a escrever este texto quando faltou luz em minha casa. Por longo tempo. Precisava fazer várias coisas que dependiam de eletricidade. Fiquei esperando, fazer o quê? Bem, coloquei o laptop no funcionamento ótimo da bateria e comecei a escrever.

Perguntem-me quantas vezes faltou luz ou houve sequer uma queda de luz quando morei na Inglaterra. Adivinharam a resposta? Nenhuma! Ontem estava chovendo muito aqui e voltando do trabalho passei por um buraco, aliás, um senhor buraco. Tenho certeza que só não perdi a calota do pneu porque ela é presa a ele, não tem como ela sair, entendem? Aí pensei nas ruas lisas, estáveis, nas manutenções persistentes ao longo das rodovias inglesas.

Não conheci toda a Inglaterra para generalizar, mas o faço para fins de escrita. Como disse, não idealizo aquele país, apenas constato a nossa pobreza.

Os atuais dados do IBGE mostram que somos muito atuais em termos de internet e celulares, por exemplo, e ao mesmo tempo, há milhares de casas sem esgoto. Quê? Como assim? Podemos ficar felizes com a economia estável, mas ainda temos muito que remar até chegar ao patamar do primeiro mundo.

Certamente, quando a luz voltar a minha alegria será a mesma daqueles primeiros homens que descobriram o fogo.

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