O livro “Os homens que não amavam as mulheres” é o primeiro da trilogia Millennium, cujo autor é o sueco Stieg Larsson, que morreu subitamente em 2004, aos cinquenta anos e não viveu o sucesso de sua obra. Larsson foi um jornalista e ativista sueco. Fundou a revista Expo, onde denunciava grupos neofascistas e racistas. Nas horas vagas começou a escrever romances, seriam dez, porém com sua morte prematura, se tornou uma trilogia, que é um grande sucesso de vendas. Das prateleiras foi para a sétima arte.
O primeiro filme, “Os homens que não amavam as mulheres”, tem produção sueca, dinamarquesa e alemã. O idioma e as paisagens suecos tornam o filme especialmente misterioso e interessante.
A história gira em torno de Mikael Blomkvist, um jornalista contratado pelo milionário e tio de Harriet Varger, para descobrir o que houve com sua querida sobrinha. Se junta a ele, Lisbeth Salander, uma investigadora incomum e cheia de segredos. Ambos vão atrás de pistas para conhecer a verdade sobre Harriet.
O roteiro é bem “redondo”, o título, os personagens e a história fazem sentido, mostrando o cuidado e o talento do seu autor. O diretor dinamarquês, Niels Arden Oplev, tratou de ser fiel ao livro, e assim, satisfazer os milhares de fãs da versão impressa.
Há algumas ressalvas: não é um filme para todo o momento nem para todo mundo por duas razões: são quase duas horas e meia de história em um ritmo predominantemente europeu e, em segundo lugar, há algumas cenas perturbadoras de violência. De qualquer forma, eu sugiro.
Agora é esperar pelos dois próximos filmes: “A menina que brincava com fogo” e “A rainha do castelo do ar”. Enquanto isso, quem sabe não vamos à livraria?
Sobre a trilogia:
Sobre o filme:
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