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Em uma revista feminina brasileira, há uma coluna em que as leitoras escrevem suas dúvidas e conflitos e o colunista, homem, as responde. Com frequência, as respostas do colunista são muito hilárias. Com bom humor, ele tenta fazer com que a leitora veja sua situação sob um ângulo, digamos, “masculino”.
Como? Bem, diretamente, sem eufemismos, o colunista fala o que pensa e o que acredita que o parceiro da leitora também pensa. Não deixa de ser curioso se compararmos o mesmo tipo de seção, comum em revistas femininas, escrita por mulheres para as mulheres.
De um modo geral, nós somos mais cuidadosas, elaboramos um texto criterioso para chegar ao ponto. Da mesma forma, são as respostas dos psicólogos, dos psicanalistas e dos psiquiatras. Nesta coluna de que falo, o homem em questão seria um cara comum, como um amigo seu, irmão ou colega de trabalho.
Ele é educado e respeitoso, todavia responde diretamente, sem dó nem piedade o que as mulheres deveriam já perceber (e às vezes percebem, só demoram a assumir para si). Ele pega o caso, carrega para o que acredita ser o mais perto da suposta realidade e abre o verbo.
Um amigo, além da companhia, claro, é muito interessante no sentido de “dar a real” sobre o mundo masculino. Muitas vezes, deslumbradas com o excessivo cultivo romântico, comum entre milhares de mulheres, há dificuldades em distinguir realidade e fantasia.
Influenciadas pelas muitas Barbies e princesas da infância, a busca pelo príncipe torna uma eterna procura para muitas de nós. Enquanto isso, podemos nos deparar com muitos ogros e sapos! E se um deles for um príncipe enfeitiçado?
De qualquer forma, seu amigo vai te dar dicas e te ajudar, não que as amigas não possam! Porém, o amigo tem mais intimidade com a linguagem masculina, portanto, mais fácil de te dar uma mãozinha a se achar entre tantos príncipes, sapos e ogros.
Oi Liana, achei teu blog através das "promoções do orkut"! Mto legal! Parabéns! Tb tenho um, é uma terapia...
ResponderExcluirNão sei se vc lembra d mim...
Beijos