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Com a justificativa de tentar com que a língua portuguesa seja uma das línguas oficiais da ONU e difundir a literatura portuguesa entre os países que a têm como idioma (tais como Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor Leste, Cabo Verde), foi instituída a unificação da língua portuguesa. Assim, diferenças ortográficas deixaram de existir para que o mesmo português lido aqui seja lido em Angola, por exemplo.
Isso causou e ainda causa muitas dúvidas e resistências. Afinal, não é de uma hora para outra que passaremos a adotar o hífen quando necessário. Para dar um exemplo, nossa mão teima em escrever microondas, quando agora é micro-ondas.
Em 2012, será obrigatório, conforme acordo assinado, a adoção de tais regras. Por enquanto ainda vivemos em transição. O Brasil, país majoritário em número de falantes, já tomou medidas concretas para atualizar nossa ortografia.
Os demais países estão em passo de tartaruga ou ainda imóveis quanto a isso. Errado já que o acordo foi assinado, portanto há um compromisso a cumprir. Desde que li a respeito fui contra. Sempre gostei do acento circunflexo em palavras como vôo, vêem e o agudo no pára (verbo), com a finalidade de se diferenciar do para (preposição). Uma lástima.
As manifestações de especialistas contra esta ideia não geraram qualquer ação. O acordo foi assinado e agora só nos resta cumprir as mudanças. Reclamar ainda vale, pelo menos até 2012. Ainda mais depois de saber, conforme notícia do Zero Hora dominical, que Portugal ainda resiste às alterações e que outros países, como Angola e Moçambique, não realizaram qualquer ação quanto ao tal acordo.
O Brasil tão taxado de estar atrás, de não fazer o que deve ser feito, conquistou a dianteira nesse cenário da língua.
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