segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dia de Magali


oleksiy 123RF

Você provavelmente já teve um dia de comilona. Talvez, imagino, poucas pessoas não tenham ainda tido. Você come tudo que pode, uma coisa atrás da outra. Um momento de compulsão que pode ser sintoma de TPM ou de ansiedade.

Seja por uma coisa ou outra, nossa barriga se sente sozinha e quer companhia: bombom, pão, pipoca, picolé, iogurte, o que estiver à mão e apetecendo. Tudo quase junto, como se fosse uma festa de comida e guloseimas acontecendo em seu corpo!

Deslocamos nossas angústias para a sensação de fome. Da mesma forma que quando crianças, ao chorarmos, nossas mães nos davam leite. Agora, adultos, nos sentimos preocupados e ansiosos e facilmente colocamos algo apetitoso para mastigar, com a esperança que isso amenize o que está afligindo.

O curioso é que nem sempre sabemos qual é o problema. Ele simplesmente age. Faz a gente pensar em comer, como se esta ação fosse o caminho para resolvê-lo. Não faz sentido, é claro. Mas nem tudo na vida é racional. Nosso comportamento tem dessas estranhezas.

A vantagem do dia de comilona é que você comete todos os “pecados” com uma justifica plausível. Você está na TPM, ansiosa ou preocupada. Dura um dia ou umas horas. Passa, mas as calorias ingeridas não vão embora tão rapidamente. Materializam-se em forma de tecido adiposo lembrando o exagero cometido.

Isso não significa que não possa acontecer de novo. Pode. Todavia o que interessa é aceitarmos esse dia com paciência e evitarmos que ele se prolongue. Um dia é permitido. Mais de um já é preciso apertar o sinal de alerta!

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