Eu estava em um grupo de pessoas e falávamos sobre a decisão de ter filhos e eu comentei sobre as cobranças sociais que nós sofremos constantemente. Antes de casar, somos questionadas sobre quando iremos para o altar. Quando casamos, quando teremos nosso primeiro filho, após este nascer, quando virá o segundo e assim se segue...
Tudo muito chato, não é? Eu sempre tento não fazer esse tipo de pergunta, talvez somente aos mais próximos e dentro de um contexto conveniente. Mas vira e mexe, estamos sendo cobrados pela perspectiva das expectativas dos outros.
Meu marido e eu não sabemos se vamos ter filhos. Em um momento pensamos que sim, em outro pensamos que não. Conheço outros casais de amigos que têm a mesma dúvida ou pelo menos não pensam em filhos agora.
Antigamente ter filho era questão de “normalidade”. Todos os recém-casados já tinham esta meta bem definida. Hoje em dia, com as questões profissionais e financeiras, ter filhos é algo mais complexo, mas ainda em voga, ponto importante para o futuro da humanidade!
Os projetos pessoais, muitas vezes, passam por cima do projeto filhos. Claro que é possível unir ambos, basta uma disposição de malabarista e tudo pode dar certo. Quantos pais e mães conhecemos que conseguem encaixar vida profissional e familiar? Muitos!
Um efeito positivo desse quadro atual é a possibilidade da escolha. Nada de ter filhos porque “todo mundo” tem ou pela simples pressão social. Sei que muitos ainda entram nessa ladainha, mas isso está cada vez mais em baixa. Seremos melhores mães e pais se escolhermos por nossa conta ter um filho, sem dar atenção às expectativas e cobranças daqueles que nos rondam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário