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Qual é a diferença? Sendo secretaria, os assuntos culturais possuem maior independência, com seu próprio orçamento e com maior liberdade para administrá-lo. Sendo departamento se tornaria um órgão com menos independência para a execução de suas políticas.
Para que afinal serve a cultura? Ela não alimenta com comida, nem mata a sede, não abriga em dias frios; todavia, pode ser tão importante quanto às funções recém citadas. Como diz a música dos Titãs, “a gente não quer só comida/ a gente quer comida/diversão e arte”.
Não só de comida e bebida vive o ser humano. Também vive de cinema, de teatro, de exposições, de música, de dança e tudo mais que se relaciona com a arte.
Compreendo a problemática envolvida na questão: baixo orçamento e insuficiente investimento do setor privado, porém pergunto: não haveria uma maneira de reverter esse quadro sem precisar extinguir a secretaria? Esse momento de discussão sobre o “status da cultura” em Pelotas pode ser uma ótima oportunidade para a reversão deste triste quadro que já se vivencia há muito tempo em nossa cidade.
Os eventos culturais da cidade colaboram para a educação, a reflexão e enriquecem o cotidiano da comunidade local, além de proporcionar o turismo. Uma cidade pobre em cultura é uma cidade sem alma. O que a sociedade pelotense pode fazer a respeito? O que é possível para estimular o crescimento desta área no município?
No mesmo site, li a notícia que os trinta restaurantes da quinzena gastronômica deste ano, que ocorrerá entre 17 e 31 de outubro, já foram selecionados. Este foi um investimento de sucesso, iniciado em 2004 por Sady Homrich e Felipe Lang, para estimular o setor gastronômico da cidade. Deu certo!
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