sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Imagens



A fotografia pode ser memória, representação, flagra de um momento histórico, pode servir para admiração de uma paisagem ou servir para o conhecimento. Por fim, ela também pode ser um convite.

A foto nos convida para irmos a outro lugar. Sair de si mesmo e do local em que se está. Andar por outros ares, para onde a imagem levar. Para um cenário raro, ou um lugar comum, que apresentado pelo fotógrafo nos proporciona, para nossa surpresa, um olhar completamente diverso.

A fotografia, quando memória, nos transporta, como uma máquina do tempo, para o passado, podendo nos levar a lágrimas ou a risos. Álbuns empoeirados, caixas com fotos soltas. Fotos de antepassados que não mais conhecemos. Imagens nossas quando ainda não sabemos quem somos. Registro de amigos, de casas, das roupas que fizeram parte de um tempo que passou. Viagens que comprovam momentos felizes e aventureiros em terras estranhas.

Quem não lembra da foto do estudante na Praça Celestial, em Pequim, em frente a uma fila de tanques do exército do governo comunista da China em 1989? O seu corajoso ato foi uma marca do século XX. A fotografia fazendo a História não ser esquecida.

Fotos para contemplar a natureza, a cultura, os feitos do ser humano. As fotografias colaboram com a nossa bagagem “de mundo”. Não há tempo nem condições suficientes de estar em todos os lugares e entre todas as gentes. As fotografias, de maneira singela, porém espetacular, criam um atalho para os curiosos da vida.

O fotógrafo da foto acima é um amigo, no qual agradeço pela “viagem” que me proporciona quando visito seu site. São fotos que nos tiram o fôlego pela realidade ou pela beleza extraída.

Para quem quer ver mais: http://www.danielmotta.net/

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