domingo, 25 de outubro de 2009

A hora do almoço


Robert Pasti 123RF

Há gente que não gosta de comer, que não almoça, que está sempre de dieta e que não come. Para toda as outras, a hora do almoço é um momento muito feliz. Em que há uma paradinha na rotina de trabalho para colocar o papo em dia com o colega ou com a família, quando se tem o privilégio de poder fazer a refeição em casa.

Os almoços do final de semana são episódios à parte. O de sábado nem sempre promete muito, mas o de domingo costuma reunir a família, ou romanticamente a dois, pode ser no restaurante preferido, um churrasquinho em casa, o que for, mas costuma ser alto-astral.

Diferentemente da famosa noite dominical, em que quase todos os seres do planeta têm aquela “deprê” antes de uma segunda-feira, o meio-dia de domingo é divertido. Não tenho dúvidas que esse sentimento é passado de geração para geração, algo que nos dá garantia de sermos humanos.

Voltando ao almoço, conheço gente que ao meio-dia, como um reloginho, tem fome. Pode ter comido algo às 11h, mas ao meio-dia a fome abruptamente surge. Talvez não por gula, mas pelo desejo da conhecida sensação confortável que esta hora proporciona, não somente pelo arroz e feijão quentinhos, mas por todo o calor afetivo do momento.

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