Não sou a única a dizer que o brasileiro tem baixa autoestima. Deve ser herança colonial, não sei, mas temos o hábito de apenas elogiar o outro, o estrangeiro. Estando nesse momento fora percebo nossas qualidades com mais clareza e óbvio, reconheço nossos defeitos.
A Universidade de Cambridge está comemorando seu aniversário. Neste ano faz 800 anos. Oitocentos! Quase 300 anos mais velha que o Brasil. Assim, fica fácil ver o quanto ainda precisamos amadurecer, aprender. Todavia penso que estamos melhores do que na década de 80, por exemplo. Estamos indo...
Nossa moeda deixou de ser obsoleta após um curto período de tempo. Ela tem o mesmo nome há quinze anos. Lembra da inflação? Simbolizadas por aquelas maquininhas usadas pelos funcionários do supermercado para alterar os preços dos produtos? Não há mais.
Lógico que o famoso “jeitinho brasileiro” em nada é louvável, a falta de segurança, a impunidade, a pobreza, a corrupção, a desonestidade em vários setores da sociedade. Enfim, há muita coisa triste e que nos causa indignação, mas não perdemos a esperança.
Me deparei com uma confirmação respeitável e interessante. Li hoje, em um dos editoriais do jornal britânico The Times, sobre o Brasil merecer ser sede dos Jogos Olímpicos, justificando que já é tempo de reconhecer o crescimento do país, tanto no campo da Economia como no das Relações Internacionais.
Assim, comemoremos essa conquista que significa um reconhecimento a todos nós.
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